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Esta casa foi pensada para funcionar como um “clube”, de acordo com as premissas do proprietário, que vive nela com seus dois filhos – na época do contrato, adolescentes. Situada num condomínio em Piracicaba, interior de São Paulo, o programa da residência foi desenvolvido em torno das paixões dos moradores, vinhos e música. Disposta ao longo de um terreno de 808,92 m², a morada foi planejada em 3 pisos, de forma a aproveitar o aclive natural do terreno. No piso inferior – térreo para a entrada da garagem, ficam os equipamentos de serviços, sauna e vestiário da piscina, além de uma oficina/escritório e uma adega. Nas palavras do proprietário “uma caverna”. 

 

O acesso social acontece por um jardim interno, com um pequeno lago, protegido por uma pérgola. A intenção dos arquitetos era justamente criar uma área de transição, para logo após a entrada, descortinar o enorme living, que funciona de forma hibrida: com todas as portas recolhidas dentro das paredes, transforma-se numa enorme varanda, cercado por um exuberante jardim tropical. A integração dos espaços e ordenada de forma discreta. Dois cubos forrados com painel ocultam lavabos próximos a entrada, e outro a cozinha, logo atrás do balcão do bar. Uma antiga mesa de marceneiro, xodó do proprietário, foi transformada em mesa de DJ, recebendo pick-ups e outros equipamentos. O piso de granilite foi preparado na época de concretagem do contrapiso e posteriormente lixado, conferindo um aspecto industrial e despojado. A cozinha conta com um terraço, onde são preparados churrascos em uma parrilha. Complementando o programa de lazer, há um home theater e um quarto de hospedes neste piso. O setor intimo fica no piso de superior, um bloco de concreto aparente, apoiado sobre a longilínea área social. 

 

Durante o início das obras, uma serie de rochas foram removidas do terreno para se fazer as fundações. O granito preto foi explodido, e com estas rochas, foram revestidos todos os muros da casa. “Coincidentemente, foi a conta exata”, conta GT. Para contrastar com a pedra escura, veio a ideia de mudar a especificação dos brises dos quartos, que seriam originalmente de madeira, para brises metálicos pintados de laranja. Este tom acabou tornando-se a assinatura deste projeto, sendo replicado na mesa de refeições, um dos designs mais icônicos do arquiteto, e produzida especialmente para ele em Corian laranja. 

PROJETO

ORANGE HOUSE

ÁREA CONSTRUÍDA

809m²

LOCALIZAÇÃO

PIRACICABA, SP, BRASIL

ANO DE CONCLUSÃO

??

ARQUITETO LÍDER

GUILHERME TORRES

PAISAGISMO

????

FOTOGRAFIA

DENILSON MACHADO ─ MCA STUDIO

PROJETO

ORANGE HOUSE

ANO DE CONCLUSÃO

2020

ÁREA TOTAL

809 m²

LOCALIZAÇÃO

PIRACICABA, SP, BRASIL

ARQUITETO LÍDER

GUILHERME TORRES

FOTOGRAFIA

DENILSON MACHADO — MCA STUDIO

Esta casa foi pensada para funcionar como um “clube”, de acordo com as premissas do proprietário, que vive nela com seus dois filhos — na época do contrato, adolescentes. Situada num condomínio em Piracicaba, interior de São Paulo, o programa da residência foi desenvolvido em torno das paixões dos moradores, vinhos e música. Disposta ao longo de um terreno de 808,92 m², a morada foi planejada em 3 pisos, de forma que aproveitasse o aclive natural do terreno. No piso inferior, no térreo, ficam a garagem, equipamentos de serviço, sauna e vestiário da piscina, além de uma oficina/escritório e adega. Nas palavras do proprietário “uma caverna”.

O acesso social se desenvolve através de um jardim interno com um pequeno lago, protegido por uma pérgola. A intenção dos arquitetos era justamente criar uma área de transição para que o ambiente se descortinasse logo após a entrada em um enorme living, que funciona de forma híbrida: com todas as portas recolhidas dentro das paredes, transforma-se em uma ampla varanda, cercado por um exuberante jardim tropical. A integração dos espaços é ordenada de forma discreta. Dois cubos forrados com painel ocultam lavabos próximos a entrada, e outro a cozinha, logo atrás do balcão do bar. Uma antiga mesa em marcenaria, xodó do proprietário, foi transformada em mesa de DJ e recebu pick-ups entre outros equipamentos musicais. O piso de granilite foi preparado na fase de concretagem do contrapiso e posteriormente lixado, o que conferiu aspecto industrial e despojado. A cozinha conta com terraço onde são preparados churrascos em uma parrilha. Complementando o programa de lazer, há um home theater e um quarto de hospedes neste piso. O setor íntimo fica no piso de superior, um bloco de concreto aparente, apoiado sobre a longilínea área social.

Durante o início das obras, uma série de rochas foram removidas do terreno para que as fundações fossem feitas. O granito preto foi explodido em com estas rochas, foram revestidos todos os muros da casa. “Coincidentemente, foi a conta exata”, conta Torres. Para contrastar com a pedra escura, surgiu a ideia de alterar as especificações dos brises dos quartos, que seriam originalmente de madeira, para brises metálicos pintados de laranja. Este tom acabou tornando-se a assinatura desta casa, que foi aplicado também na mesa Fifties, um dos designs mais icônicos do arquiteto, produzida especialmente para ele em Corian laranja.

PROJECT

FL STUDIO

YEAR OF CONCLUSION

2016

LOCATION

SAO PAULO, SP, BRAZIL

LEADER OF ARCHITECTURE

GUILHERME TORRES

PHOTOGRAPHY

DENILSON MACHADO – MCA STUDIO

A young lawyer contacted Studio Guilherme Torres to create the project for his loft located in a modern building in São Paulo, with a very clear request: he would like the same atmosphere as the Guilherme Torres exhibition “Hotel Black”. The brand new apartment had a broad plan with a double ceiling height, so it was possible to create a mezzanine that double its area.  

The project was conceived with a very precise woodwork for the furniture, which allowed to hide doors and home appliances and created a stair between the two floors. This feature unified all the spaces and created an illusion of having more space than there actually is. On the other hand, a cement coating was used in the floor and ceiling, allowing pure surfaces. The strict choice of the materials was taken to the limit, just as in the bedroom, where the bed is also a desk. This element provides the “deluxe hotel’’ touch as desired by the client. At the same time, the kitchen, the bathrooms and even the bathtub were made in corian.  

 

The austere atmosphere created by the architecture was broken by the décor, that uses the images from the photographer Gabriel Wickbold and special objects found by the architects with different styles. The owner, according to Guilherme, would have an alter ego like ‘Mr. Grey’ from E. L. James books, with the sober and sophisticated materials used in the apartament. 

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